Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
1.
Brasília; CONITEC; jun. 2019. graf, ilus, tab.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1024738

ABSTRACT

CONTEXTO: O objetivo deste relatório é analisar as evidências científicas sobre a eficácia, efetividade e segurança das meias elásticas compressivas para a prevenção da recorrência da úlcera venosa (UV) em pacientes com IVC CEAP 5. As UV compreendem o tipo mais comum de ulceração da perna, representando cerca de 80% das úlceras nos membros inferiores. Atinge aproximadamente 1% da população global, podendo atingir até 2% dos indivíduos com mais de 80 anos de idade. A natureza refratária da UV é alta e cerca de 70% delas apresentam recidiva. Diante disso, o foco da gestão da UV passou a ser, além da sua cura, a sua prevenção. Essas meias compõem um método para aplicação de compressão física externa, sendo recomendada, dentre outras coisas, para a prevenção da recorrência de UV. TECNOLOGIA: Meias elásticas compressivas. PERGUNTA: O uso de meias elásticas compressivas é eficaz, efetivo e seguro no tratamento da IVC CEAP 5? EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: Cinco estudos que avaliaram a eficácia, efetividade e segurança do uso de meias compressivas na prevenção de recorrência de UV foram incluídos, sendo uma revisão sistemática, dois ensaios clínicos randomizados e dois estudos observacionais de coorte. De uma maneira geral, os estudos apontam que o uso adequado da meia compressiva reduz a recorrência da UV. AVALIAÇÃO ECONÔMICA: Foi conduzida avaliação econômica do tipo árvore de decisão, na perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS), em um horizonte temporal de seis meses. Os dados de efetividade foram expressos em anos de vida ajustados pela qualidade (QALY - do inglês Quality-adjusted life year), mostrando que a estratégia com meias foi dominante, pois apresentou menor custo e maior efetividade quando comparada à estratégia sem meias. A razão de custo efetividade incremental foi de R$1.108,51 por QALY. As variáveis que mais alteram o resultado final do modelo são a probabilidade de o paciente evoluir para CEAP 6 usando meias, o custo do tratamento do paciente com CEAP 6 e a probabilidade de cicatrização do paciente CEAP 6. AVALIAÇÃO DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO: Realizou-se análise de impacto orçamentário em um horizonte temporal de cinco anos. Assumiu-se um market share inicial de 20% para as meias compressivas, com incrementos anuais no mesmo valor, chegando a 100% no quinto ano. Dois cenários foram estimados. O cenário 1 levou em consideração apenas os custos com a aquisição das meias elásticas, resultando em uma estimativa média de IO de R$79.586.919,18 no primeiro ano, aumentando para R$ 210.555.930,38 no segundo ano, podendo chegar a R$547.809.592,24 no quinto ano. O cenário 2, em que o custo anual de aquisição das meias e o custo médio do tratamento de uma recorrência de UV foram considerados, a estimativa chegaria a R$5.689.074.576,65 no primeiro ano, aumentando para R$6.689.345.168,94 no segundo ano, reduzindo a R$4.350.897.158,39 no quinto ano. CONSIDERAÇÕES FINAIS: De acordo com as evidências elencadas neste relatório, o uso de meias compressivas parece ser eficiente na prevenção da recorrência de UV em pacientes com IVC CEAP 5, desde que haja adesão ao tratamento e acompanhamento por profissionais de saúde. RECOMENDAÇÃO PRELIMINAR: A CONITEC, em sua 76ª reunião ordinária, no dia 04 de abril de 2019, recomendou a não incorporação no SUS das meias elásticas compressivas para insuficiência venosa crônica CEAP C5. Considerou-se que há incerteza quanto à adesão ao uso das meias elásticas pela população brasileira, dadas as características climáticas e geográficas do país. Além disso, considerando que a prevalência e a incidência utilizadas no IO foram provenientes de estudos internacionais, uma vez que há escassez de dados epidemiológicos no cenário brasileiro, a estimativa de IO pode não condizer com a real situação do Brasil e estar subestimada, pois o número de meias a ser utilizada no País poderia ser maior que a estimativa internacional de duas meias por ano. A matéria foi disponibilizada em consulta pública. CONSULTA PÚBLICA: Foram recebidas 17 contribuições, sendo 1 de cunho técnico científico e 16 de experiências e opiniões. A contribuição técnico-científica levantou alguns aspectos relacionados ao manejo da insuficiência venosa crônica, a população mais atingida e a necessidade de prevenção da recorrência. Das 16 contribuições de opiniões e experiências, 11 contrárias e 5 favoráveis. RECOMENDAÇÃO FINAL: Os membros da CONITEC presentes na 78ª reunião ordinária, no dia 06 de junho de 2019, deliberaram, por unanimidade, por recomendar a não incorporação no SUS de meias elásticas para IVC CEAP 5, pelos motivos já expostos no relatório. DECISÃO: Não incorporar as meias elásticas compressivas para pacientes com insuficiência venosa crônica classificação CEAP 5, no âmbito do Sistema Único de Saúde ­ SUS. Dada pela Portaria nº 36, publicada no Diário Oficial da União nº 140, seção 1, página 71, em 23 de julho de 2019.


Subject(s)
Humans , Venous Insufficiency , Perna , Stockings, Compression , Technology Assessment, Biomedical , Unified Health System , Brazil , Cost-Benefit Analysis/economics
3.
Buenos Aires; IECS; abr. 2016.
Non-conventional in Spanish | BRISA/RedTESA | ID: biblio-981628

ABSTRACT

CONTEXTO CLÍNICO: La insuficiencia venosa crónica de miembros inferiores se manifiesta a través de varices que son dilataciones permanentes de las venas superficiales de los miembros inferiores. Afectan ambos miembros, suelen aparecer antes de los 30 años y tienen un predominio marcado en el sexo femenino. Se calcula que el 44% de las mujeres y el 32% de los varones presentan algún grado de insuficiencia venosa crónica. Entre un 10 a 15 % evolucionan a formas sintomáticas con dolor, picazón, alteraciones cutáneas, flebitis y ulceras. La insuficiencia venosa crónica se clasifica según la etiología en varices primarias o esenciales (no existe una alteración del sistema venoso profundo) y varices secundarias, como las que siguen a una trombosis venosa profunda. Según a su morfología se clasifican en varices tronculares, reticulares, de venas perforantes y telangectasias.Las formas leves pueden ser tratadas con medidas de contención (posturales, lubricación, medias compresivas, etc.) y tratamiento farmacológico, mientras que las formas sintomáticas moderadas a graves pueden ser tratadas con diferentes técnicas de escleroterapia que utilizan distintos tipos de sustancias esclerosantes (hiperosmóticas, corrosivas y detergentes) y cuando son formas muy severas está indicada la resección o ligadura radical quirúrgica del paquete venoso comprometido. Otras técnicas usadas son la crio-esclerosis, eco-esclerosis, laser-esclerosis, radiofrecuencia. La escleroterapia es una técnica simple de tratamiento que se usa para el manejo de venas de pequeño o moderado tamaño, no siendo eficaz en vasos de mayores a 9 mm de diámetro debido a que los esclerosantes líquidos no cumplen los requerimientos básicos de la técnica. Se postula el uso del tratamiento del síndrome varicoso con Eco-doppler con espuma para venas varicosas esenciales de cualquier tipo y tamaño (desde las arañas vasculares, venas capilares subcutáneas hasta las varices de gran volumen). TECNOLOGÍA: La escleroterapia es una técnica percutánea mínimamente invasiva cuyo objetivo es cerrar las venas varicosas utilizando irritantes químicos. El uso de agentes esclerosantes con espuma provoca la desorganización de la membrana fosfolipídica de las células endoteliales con un poder esclerosante mayor. Los tipos de sustancia que se pueden usar son: polidocanol (hidroxipolietoxidodecano), tetradedilsulfato de sodio, cloruro de lapidio. OBJETIVO: Evaluar la evidencia disponible acerca de la eficacia, seguridad y aspectos relacionados a las políticas de cobertura de la Esclerosis venosa eco-asistida con espuma para la insuficiencia venosa crónica. MÉTODOS: Se realizó una búsqueda en las principales bases de datos bibliográficas (incluyendo Medline, Cochrane y CRD), en buscadores genéricos de Internet, agencias de evaluación de tecnologías sanitarias y financiadores de salud utilizando la siguiente estrategia: ((Sclerotherapy[MeSH] OR Sclerotherap*[tiab]) AND (Polidocanol[Supplementary Concept] OR Polidocanol[tiab] OR Varithena[tiab] OR Laureth[tiab] OR Lubrol[tiab])) AND (Venous Insufficiency[MeSH] OR Venous Insufficien*[tiab] OR Varicose Veins[Mesh] OR Varicose[tiab] OR Varix[tiab] OR Varices[tiab]) AND (ultrasound-guided[All Fields] AND foam[All Fields] AND elds])) Se priorizó la inclusión de revisiones sistemáticas (RS), ensayos clínicos controlados aleatorizados (ECAs), evaluaciones de tecnologías sanitarias y económicas, guías de práctica clínica(GPC) y políticas de cobertura de otros sistemas de salud cuando estaban disponibles. RESULTADOS: Para el informe se incluyeron dos RS, un ECA, una evaluación de tecnología, tres GPC y seis políticas de cobertura. CONCLUSIONES: Evidencia de moderada calidad sugiere que la esclerosis venosa eco-asistida con espuma no demostró mayor efectividad que otros tratamientos como ablación con radiofrecuencia, láser o cirugía para la insuficiencia venosa crónica. Las distintas guías de práctica clínica recomiendan esta tecnología como una opción terapéutica para síndromes varicosos sintomáticos venas safenas incompetentes, venas varicosas reticulares, telangiectasias y venas varicosas residuales a otros tratamientos. Algunos financiadores estadounidenses y británicos dan cobertura a esta tecnología sólo para síndrome varicoso de venas safenas grandes, pequeñas y accesorias sintomáticas de más de 2,5 mm con presencia de insuficiencia venosa documentada por eco-doppler. Otros financiadores lo consideran un tratamiento cosmético o en fase experimental.


Subject(s)
Humans , Sclerosing Solutions/administration & dosage , Venous Insufficiency/drug therapy , Sclerotherapy/methods , Technology Assessment, Biomedical , Cost Efficiency Analysis , Health Services Coverage
4.
Belo Horizonte; CCATES; 2016. tab.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-876498

ABSTRACT

CONTEXTO: A doença venosa crônica (DVC) é proveniente de uma série de distúrbios morfológicos e anatômicos que ocorrem nas veias, interferindo na pressão venosa e no retorno do sangue periférico até o coração e se manifestam a partir do surgimento de veias dilatadase tortuosas (vasos e varizes) até a formação de coágulos no interior das veias (trombose venosa). Os sinais e os sintomas da DVC estão relacionados com o local de acometimento, o tempo e a gravidade da doença. Quando a doença se complica e os sinais e sintomas avançam, ela é denominada insuficiência venosa crônica (IVC). O seu tratamento consiste em medidas conservadoras, como o uso de meias elásticasno caso da DVC nas pernas, medicamentos, escleroterapia e cirurgias. TECNOLOGIA: Diosmina em combinação com a hesperidina. PERGUNTA: Existe evidência para o uso de diosmina em combinação com hesperidina para o tratamento da doença venosa crônica? EVIDÊNCIAS: Foram encontrados um ensaio clínico randomizado, que avaliou a combinação entre diosmina e hesperidina, e uma revisão sistemática, que avaliou a combinação entre diosmina e hidrosmina. Os resultados do ensaio clínico randomizado demonstraram que o uso de diosmina associado com hesperidina não apresentou evidências satisfatórias para proporcionar alívio dos sintomas e melhora da qualidade de vida em pacientes com doença venosa crônica. Os resultados da revisão sistemática sugerem eficácia limitada da diosmina associada à hidrosmina na redução de edema sem influenciar na cicatrização de úlceras. CONCLUSÕES: As evidências disponíveis não fornecem embasamento de forma conclusiva para o uso de diosmina associada com hesperidina para o tratamento da doença venosa crônica. Novos estudos com alta qualidade metodológica devem ser realizados a fim de suportar o uso desta associação.


Subject(s)
Humans , Diosmin/therapeutic use , Hesperidin/therapeutic use , Varicose Veins/pathology , Venous Insufficiency/complications , Venous Insufficiency/drug therapy , Cost-Benefit Analysis , Drug Combinations , Technology Assessment, Biomedical , Treatment Outcome
5.
s.l; s.n; [2009].
Non-conventional in Spanish | BRISA/RedTESA | ID: biblio-833584

ABSTRACT

Introducción: La técnica de cirugía venosa AF Repairing consiste en la interrupción de los reflujos venosos patológicos verticales y transversales del sistema venoso superficial y/o perforante mediante el uso de clips de titanio, de stoppers o dispositivos de frenado de Goretex o mediante válvulas artificiales, por vía extravascular con circulación derivativa1 2. El Dr. Alejandro Farmache ha patentado esta técnica en la Oficina de patentes y marcas de Estados Unidos en el año 2007. Resumen de la evidencia sobre efectividad y seguridad: De acuerdo a la búsqueda realizada en las principales bases de datos de evidencia científica, cuya estrategia de búsqueda se describe en el anexo 1, no se ha encontrado evidencia sobre seguridad o efectividad de la técnica AF Repairing. Tampoco se ha encontrado información relacionada en los registros de la FDA o ANMAT. Conclusiones: No se ha encontrado evidencia científica sobre la seguridad y efectividad de la técnica de cirugía venosa AF Repairing.


Subject(s)
Humans , Technology Assessment, Biomedical , Vascular Surgical Procedures/methods , Venous Insufficiency/surgery , Prostheses and Implants
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL